quinta-feira, 23 de julho de 2015

O FILHINHO DELA ESTÁ COM CÂNCER, VAMOS AJUDAR?

 Esse post pretende ser uma campanha, por isso peço que você que está lendo, compartilhe com o máximo de pessoas que puder. Vou contar uma história de muita luta, amor e fé. Conhecer essa história talvez te ajude a perceber que precisa ser mais grato a vida!


Conheci minha amiga Rosanne, quando meu marido lutava contra o câncer, em um grupo de pacientes de câncer. Ela tinha uma história de superação e luta, havia descoberto um câncer de mama quando estava grávida do seu filho, Miguel. Aquele momento que deveria ser de amor e plenitude, passou a ser tomado também pelo medo e a ansiedade. Ela venceu o câncer, ela tinha que vencer, ela tinha um bebê que precisava da mãe; ela era mãe e precisava lutar mais que qualquer um, ela tinha que viver. Uma mãe não deixa seu filho, sem antes lutar com todas as suas forças. Ela conseguiu. Todos que conhecem a luta contra o câncer, sabem que isso não é fácil, é um raio que cai nas nossas vidas sem aviso prévio.

Quando meu marido lutava contra o câncer, eu pedia ao universo que essa doença nunca alcançasse meus filhos, sentia que não suportaria vê-los sofrendo daquele jeito. Acho que qualquer mãe pensaria o mesmo. Não queremos ver nossos filhos sofrerem, não podemos pensar na possibilidade de perdê-los, e não conseguimos imaginar a dor de uma mãe que perde seu filho. Com certeza Rosanne, assim como todas as mães que conheci e que tiveram que viver com a luta dos seus filhos contra o câncer, preferiria ter a doença no lugar dos seus filhos. Rosanne com certeza preferiria ter câncer outra vez, a ver seu filhotinho passar por isso. Com certeza minhas amigas, Ana Maria Aguiar, Valéria Silveira, Maria José Semensato, Waleska Cavalcanti e tantas outras, concordariam com ela.

Pois é, mas aquilo que pedimos a Deus que não nos aconteça, aconteceu para a minha amiga, Miguel seu filhinho que agora tem 6 anos, foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda, e terá que enfrentar uma luta dolorosa, luta que nesse momento muitas crianças encaram no nosso país, e com as dificuldades já conhecidas por todos. Pois é, o raio caíu duas vezes no mesmo lugar. 

A primeira dificuldade é que eles moram em Belém do Pará, e lá não existe tratamento eficiente para ele. Os médicos recomendaram que tentassem tratamento no INCA no Rio de Janeiro. Eles foram. Largaram tudo pra traz e foram. Largaram pra traz, casa e emprego. Foram para o Rio, sem casa e sem emprego. Como viver assim? Como enfrentar 1 ano de tratamento sem fonte de renda? Como montar uma vida em uma cidade cara como o Rio, sem trabalho? Como oferecer alimentação adequada a uma criança cheia de necessidades especiais, sem ter dinheiro? 

Quero formalmente pedir ajuda para todos que puderem ajudar. Doem 10, 50, 100, 200 Reais, o que puderem!! Eles terão 1 ano de despesas pela frente!!! ....eles precisam pagar aluguel, luz, condomínio, água, comprar alimentos, pegar taxi, medicamentos e tudo mais....

Façam isso!!! 
Além de pedir dinheiro para minha amiga, quero pedir que vocês corram e se cadastrem como Doador de Medula, você poderá salvar alguém com essa atitude!

A Conta para doação em dinheiro é:

Rosanne Silva D'Oliveira
Bradesco ag 5757-6 CC 577-0
CNPJ15.088.981/0001-48

Se você está fora do Brasil e quiser participar dessa corrente, fale comigo, eu te ajudarei a participar. Peço que voce doe mais que Amor nesse momento! 


segunda-feira, 6 de julho de 2015

FAZENDO PLANOS PARA A VELHICE


Sou capricorniana, portanto penso no futuro, faço planos. Fazer planos e construir idéias é praticamente sinônimo de ser capricorniana. Pensar é um vício para mim, penso o tempo todo e faço planos. Alguns dão errado, não eram pra ser; outros dão certo, fico feliz. Outra coisa importante é que  sou pragmática, as coisas precisam ter uma função, precisam funcionar, se não funcionam, elas perdem a importância. Costumo me desfazer das coisas que não tem função, para mim, com muita facilidade. 

Estou escrevendo esse post no meu último dia de uma estada na França. Passei 10 dias no interior da França acompanhando meu marido que veio a trabalho. Ficamos numa cidade linda, chamada Grenoble. Passeamos muito em todo nosso tempo livre. Atravessamos várias cidades dos Alpes franceses, eu e ele.

Enquanto ele trabalhava, eu andava sem rumo ... mas sempre pensando... andava de lá pra cá, e daqui pra lá . Observava as pessoas, os detalhes das janelas das casas, as flores dos jardins, as crianças brincando nos parques, os ciclistas, as pessoas pegando sol nos gramados, os pássaros que vinham beber água nas inúmeras fontes da cidade e o sol que avançava as horas e teimava em não dar espaço para a noite, que só conseguia mostrar suas estrelas depois das 10 .... 

Amei cada minuto desses dez dias aqui na França, e me peguei pensando na velhice, em como eu quero vive-la. Pois é, a França me fez pensar na velhice. Fiz isso a minha vida inteira, como disse antes, faço planos. Posso olhar pra trás e ver o quanto que construi a partir de uma intenção clara, de desejos definidos e reconhecidos, de metas traçadas. É claro que muito da nossa vida, vem do imprevisto, do impensado, daquilo que não pudemos imaginar, mas acredito que até a forma e os instrumentos internos, necessários para lidar com os imprevistos, podem ser construidos. 

Descobri muito cedo que deveríamos saber o que queremos na vida, e que deveríamos buscar os instrumentos para alcançar isso. Acredito no esforço, acredito no poder da mente. Acredito na força da vontade quando ela é focada em objetivos claros, e acredito na resiliência para se reconstruir sempre que for preciso.

Não sei se viverei até a velhice, ninguém sabe, mas comecei a pensar nela e em como quero vivê-la. Meu trabalho não depende de juventude, muito pelo contrário, ser psicóloga tem ficado cada vez melhor na minha vida, com o passar dos anos. Consigo me ver trabalhando por muitos e muitos anos mais, contudo, não quero trabalhar tanto como fiz por quase toda a minha vida, quero trabalhar menos. Quero ter tempo para as coisas prazerosas que tenho descoberto com o tempo livre que tenho tido. Quero bordar, quero pintar .... descobri que quero aprender a pintar móveis e a construi-los tb, quero fazer cursos de culinária, e receber amigos em casa. 

Tudo que quero, pra minha velhice, é extremamente possível, nada muito complicado, e penso que tenho caminhado nessa direção. Com certeza terei que me desfazer de muitas coisas que perderão a função de existir, e me conhecendo, sei que isso não será difícil. Espero viver bastante para curti-la e o suficiente para apenas curti-la. Nossos filhos já cresceram, é possível que nos deem netos, e que eles venham nos visitar, e que nós possamos ser avós acolhedores. Mas por enquanto, o que tenho sou eu e ele. 

Nós dois juntos, isso já é por si só, o suficiente.